terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Silenciosamente...

Há uma multidão que me cerca
Ainda assim sinto um fúnebre silêncio
Do tipo que só os mortos conseguem
E esse silêncio se amplia
Ao seu máximo de volume
Sou capaz de ouví-lo
E quando ouço-o
Não sei se sou eu
Essa multidão
Ou apenas a minha solidão