quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uma Lágrima Vazia

Uma lágrima percorre meu rosto
Uma simples lágrima
Não é uma lágrima de dor
Que inunda as perdas da vida
Nao é a uma lágrima de paixão
Que afoga qualquer sinal de racionalidade
Não é a uma lágrima de fé
Na qual navegam para uma vida eterna
Não é a lágrima da alegria
A qual refresca ansiedades
É uma simples lágrima
Contraída do meu íntimo
Sem razão, sem sentimento
Sem nada

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eu e Minha Amada

Como são belos os olhos famintos de um cão vagabundo!
Assim são os olhos da minha amada
Cheios das mais infames dores que eu causarei
Cheios da insegurança do futuro que darei
Cheios da desperanaça que eu propiciei
Cheios das faltas que eu não preencherei

Como são belos os pensamentos dos loucos
Assim são os meus quando amo
Penso em minha amada por inteira, pois é lua nova
É lua crescente, minha amada jão não é tão interessante
A lua míngua, e minha amada está em meu desejos mais ardentes
Minha amada já não me preenche mais.
É hora de mudar, pois a lua já é cheia

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Silenciosamente...

Há uma multidão que me cerca
Ainda assim sinto um fúnebre silêncio
Do tipo que só os mortos conseguem
E esse silêncio se amplia
Ao seu máximo de volume
Sou capaz de ouví-lo
E quando ouço-o
Não sei se sou eu
Essa multidão
Ou apenas a minha solidão